terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Eduardo Lourenço recebe Prémio Vida e Obra de Autor Nacional

Televisão

Eduardo Lourenço recebe Prémio Vida e Obra de Autor Nacional

Num programa extenso, um pouco monocórdico, sem grandes solavancos emocionais, foram entregues os prémios Autores SPA/RTP 2011.

Cinema, teatro, televisão e rádio, dança e música, foram muitos oa autores que passaram no palco do Grande Auditório do Centro Cultural de Belém para receberem o prémio que lhes foi atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores como reconhecimento pelo seu trabalho.

Beatriz Batarda e Isabel Abreu receberam o prémio de melhor actriz em cinema e teatro respectivamente sendo o correspondente masculino arrecadado por Cláudio Silva e Miguel Guilherme.

"Filme do Desassossego" e "Quixote" foram os vencedores nas respectivas categorias, cinema e teatro.

De salientar a intervenção curta mas muito sólida e esclarecedora do presidente da Sociedade Portuguesa de Autores, José Jorge Letria, sobre o papel da Sociedade.

O prémio para a melhor programção autárquica foi atribuído à Câmar de Lisboa e António Costa ao recebê-lo fez questão de mencionar todos os calaboradores que ajudaram à conquista do troféu para Lisboa.

O prémio Vida e Obra para autor Internacional foi entregue a Patrick Chénaud que há anos em Portugal tem trabalhado e contribuído para a melhoria da arte performativa no nosso país.

Eduardo Lourenço longamente ovacionado de pé pela pouca assistência que ainda resistia no Centro Cultural de Belém, recebeu o Prémio Vida e Obra de Autor Nacional pela seu longo trabalho a tentar entender a humanidade em geral e os portugueses em particular.

Na Música foram distinguidos Bernardo Sassetti e Mário Cláudio pelo seu "Retrato" na melhor canção, Mário Laginha Trio pelo seu trabalho "Mongrel" e Sérgio Azevedo pelo seu "Concerto para Piano".

Sofia Pinto Coelho e a sua equipa receberam o justo prémio, quanto a nós, pelo seu trabalho em "Condenados", um excelente reportagem sobre gente que inocente esteve anos atrás das grades esperando que uma justiça tardia os ouça.

Como última nota sobre este espectáculo que premeia autores portugueses lamentar que para número final os artistas portugueses Rita Redshoes, que por acaso usava sapatos dourados, e Paulo Frutado, o Legendary Tigerman, tenham cantado ... em inglês!



Francisco Pinto de Sousa

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